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8.29.2011

Magia da Alice: Inicio da Jornada parte 4-2


 Lily estava na cozinha, a tentar manter-se concentrada na sopa que estava a ferver, mas a sua mente sempre voltava para a Alice e a discussão que tiveram. Honestamente, Lily ainda não conseguia acreditar no que tinha aconteceido, no que Alice lhes disse, mesmo que fosse so por um impulso. Desde que adoptaram-na, Lily sempre receou o momento em que teria de lhe contar que ela não era sua mãe biologica. Essa verdade perseguio-a desde sempre, enquanto ela via a Alice crescer feliz, satisfeita. Por vezes, via uma sobra a passar-lhe nos olhos quando olhava para as fotografias de familia, mas Lily sempre ignorou esses momentos e agora que a verdade estava finalmente dita, Lily sentia que só uma palavra podia despedaçar tudo o que ela tentou criar para Alice. Ainda não estava a prestar muita atenção quando um ruido intenso acordou-a das suas reflexões. Por momentos quase não entornou a sopa para cima de si. “Por favor! “pensou “Já não existe um unico dia tranquilo nesta casa?” Irritada e a suspirar, Lily tirou o seu avental e precipitou-se para a entrada, preparada para gritar com a primeira pessoa que visse.
Alice e William estavam muito cansados e a disposição também não era das melhores. Por alguma razão, William estava aterrorizado e Alice não conseguia entender porque. Logo que entraram, William fechou a porta com tanta força que os dois fecharam os ouvidos por algum tempo. Os dois esconderam-se atrás da escadaria de casa, olhando por entre as passagens para a janela ao pé da porta. Alice já nem se preocupava onde estava, desde que não voltasse a ver aquela mulher estranha. Algo nela provocava-lhe arrepios e Alice tinha a certeza que o William a conhecia, e temia.  Alice ia quaze perguntar-lhe o que tinha acontecido quando de repente, a sua mãe apareceu zangada e muito irritada.
 - Mas o que se passa aqui?! Voces... – interrogou ela com uma voz dura, olhando para os dois, sem sequer se preocupar com o barulho que ouvio antes.
Mas no momento em que os seus olhos se focaram na Alice, Lily parou com o raspanete que estava prestes a dar aos dois e observou-a tristemente e em silencio, a espera que ela disse-se algo ou começasse a gritar com ela. Apesar disso, Alice manteve-se calada a observar-la, quaze da mesma maneira que Lily a observava. Mas de uma maneira mais triste e até um pouco estranha, esperando. O silencio prolongou-se durante um pouco até que um grito interrompeu as duas.
 - O que? – interrogaram-se as duas, olhando para o William.
Este estava colado a parede paralela as escadas, olhando para a janela com um olhar horrorizado. As duas precipitaram-se e dirigiram o olhar na direcção para o qual William estava a olhar, e ficaram paralizadas por momentos a olhar para ela.
 De la, na pequena janela ao pé da porta, apareceu uma cara, com um sorriso apavorante. Era a mulher de antes, que sorria e olhava, tentando vislumbrar se alguem estava em casa, para alem das duas crianças que tinham acabado de entrar. Era dificil ver alguma coisa. A mulher, ainda com o sorrizo de orelha a orelha, desapareceu da sua vista, escondendo-se atrás da porta. Lily, Alice e William sobressaltaram-se quando a estranha mulher tocou a porta uma e outra vez, sem parar. Ninguem queria abrir a porta, nem mesmo Lily, que estava habituada a todo tipo de pessoas, mas a irritação ganhou o medo. A estranha mulher não parava de tocar, e se Lily não fizesse algo, os visinhos iam queixar-se. Irritada, Lily aproximou-se da porta e abriu, enquanto Alice e William retraiam-se,chegando-se ainda mais perto da parede. O William estava a encolher-se todo, como se estivesse a esconder de um serial killer.
 - Posso saber o que quere? – interrogou à mulher Lily,abrindo a porta para a mulher.
 - Peço muitas desculpas.- A mulher estava a sorrir desta vez de uma maneira normal, sem qualquer indicio do sorriso que tinha antes. – Eu chamo-me Melinda Wood. Eu vim aqui para falar sobre uns assuntos relacionados com a Alice Cridley, que, segundo as minhas fontes, reside nesta casa. Esta certo? – Melinda interrogou, olhando para os seus papeis, confirmando outra vez.
 Lily observava a mulher com muita atenção, decidindo se devia ou não confiar nela, enquanto Alice tentava evitar o olhar do William.  “Mas que raio é que esta a passar-se aqui?” interrogava-se ele. Nenhuma delas corrigiu a Melinda, apesar da Alice ter olhado com curiosidade quando disseram o seu nome e um apelido que William nunca ouviu. Nem a mãe dela mostrou irritação por alguem ter dito algo assim. No mesmo instante em que Lily abria a boca para responder, uma ideia maluca passou pela cabeça de William, ou pelo menos ele pensava que era maluca. “Alice disse que não era filha dos Wandom... Então... Eles devem ter-la adoptado...” pensou, escondendo um pequeno sorriso. “Mas porque é que a Melinda esta aqui?” Essa era a parte que ele não entendia.
 - Sim... A Alice vive connosco. – Lily confirmou, de má vontada. – Mas eu não percebo quem vosse é e o que faz aqui.
 - Pois... bem... é um pouco dificil de explicar assim... por isso gostava que entrassemos todos e falassemos na sua sala. O assunto é um pouco delicado.
Melinda examinava toda a gente ao mesmo tempo que falava. Parecia uma mulher forte, que quando tinha algo na cabeça não parava até consegui-lo. Lily sem lhe responder, afastou-se da porta, indicando que entrasse. William estava em choque. Ainda mais do que quando viu a Alice sair de casa a chorar ou então quando a conheceu pela primeira vez. Tudo aquilo não tinha sentido. Porque é que uma pessoa do mundo magico entrava na casa de umas pessoas normais, com assuntos particulares e delicados, ainda por cima. William não entendia. Não conseguia sequer imaginar a rasão.
Melinda entrou na casa calmamente, com um sorriso que devia ser reconfortante mas que na verdade, estava a deixar a toda a gente ainda mais e mais nervosos. Seguindo a Lily para a sala, Melinda passou muito perto do William, segredando-lhe. Olhou para ele, mandando um sorrizo daqueles que ela apresentou quando estava fora das instalações da casa Wandom. Reparando que William ficou outra vez em choque.
 - Não te preocupes. Hoje não vim cá para te chatear. – declarou, com um sorriso grande, seguindo atras da Lily. – Hoje eu estou de trabalho. – disse ela, mandando um piscar de olho para ele.
Isso deixou Alice um pouco irritada. Estremecendo, William reparou que Alice olhava-o com curiosidade e tinha a boca entreaberta, preparada para fazer perguntas. Abanando a cabeça, ele indicou que deviam segui-las, começando a andar antes da Alice sequer ter acentido em concordancia.
Chegando a sala, Melinda comesou por olhar a volta dela com um ar de curiosidade. A sala em si, tinha um tom bege e estava cheia de coisas de um tom verde escuro. Os cortindos apresentavam-se da mesma cor, com uma outra camada de um bege torrado. Havia uma lareira ao fundo da sala, ao pé da qual estava um sofá grande, de uma cor acastanhada com uma cadeira da mesma cor, ambos combertos com um tapete verde com desenhos a amarelo. No meio da sala, esta uma mesa de vidro, com um tapete verde por baixo. Em cada parede da pra ver um ou dois quadros e com estandes cheias de flores e fotos de crianças.
A mulher sentou-se numa das cadeiras, como se estivesse em sua casa, enquanto Lily sentou-se numa outra  cadeira, mais perto da lareira. A Alice, por sua vez, sentou-se no sofa com o William.
- Bem... – retirou o seu bloco com folhas. – Como eu já disse, chamo-me Melinda Wood, e  vim ca por causa da sua filha, Alice.
- Sim... Nós já entendemos isso. – replicou William, de mau modo. – Mas porque é que estas aqui?
- Hummm... Parece que tu não sabes nada. A Alice tem poderes, tal como tu. Ela é esta inscrita na nossa escola para aprender magia. – declarou a mulher com um ar orgulhoso, olhando para Alice com um olhar de respeito.
- Que!?!

8.27.2011

Magia da Alice: Inicio da Jornada parte 4-1


A visita!
            Não entendendo nada, e estando preocupada com aquilo que estava a passar-se la fora, Alice decidiu sair e ir olhar se era algum acidente ou explosão. William que não a queria deixar ir sozinha, porque estava preocupado, decidiu segui-la.
Chegando lá fora, os dois não coneseguiram ver nada. Toda a rua estava envolta em fumo e não se podia ver o que estava em frente, ou até mesmo atras.
            Preocupada com os seus pais, Alice começou a correr em frente, sem se preocupar comsigo mesma.
- Ei.... Aonde vais? – pergutou-lhe William, gritando atras dela e começando a correr também.
Correndo sem parar e sem ver nada, o panico na cabeça da Alice estava a aumentar. “E se aquele fumo provinha da minha casa? E se algo aconteceu aos meus pais?” Eram as perguntas que assombravam os pensamentos dela.
- Espera! – gritou William fazendo-a parar. Alice virou-se para ele assustada, verificando que conseguia ver o que estava a volta deles nesse momento.
Surpreendida por o resto estar coberto por fumo, e so o lugar em que eles estavam não estar, fez com que Alice ficasse um pouco maravilhada, ficando no mesmo lugar durante alguns minutos.
Quando finalmente ela regressou a sim, viu William a olhar para sabese-la aonde. Virando a cabeça ela verificou que eles não eram as unicas pessoas que estavam la.
Para alem deles estava uma senhora, com um vestido vermelho forte, ao pe de um carro também vermelho, a olhar para um bloco de folhas e movendo com o que parecia um pau no ar.
Para alem do vestido chocante, ela era alta, com longos cabelos pretos, que lhe davam pela cintura, amarrados num laço no final, com um chapeu vermelho grande que tinha uma flor de lilia nele. Também utilizava uns óculos redondos que lhe ficava bastante mal no nariz pequeno dela, a frente de uns olhos também pequenos.
Alice, surpreendida por ela estar a mover um pau sem mais nem menos, virou-se para William para perguntar se ela era uma feiticeira, mas parou vendo o olhar apavorado dele.
- Hum....Qual era o nome outra vez? Eu sei bem que é algures aqui, mas qual é o nome? – disse a mulher continuando a folhear as folhas. – Qual é que é?
Continuando a movimentar o pau, Alice ficou a olhar para a mulher com um olhar interessado e perplexo. Quando a maioria do fumo já tinha desaparecido, Alice sentiu uma mão no seu braço.
Virando-se viu o William a virar-lhe as costas e a começar a puxa-la de ali para fora.
- Ei o que se passa? – perguntou ela.
O fumo desapareceu no mesmo instante em que Alice interrogava o William espantada. Naquele instante, a bizarra mulher fechou o livro, fazendo com que William desse um pequeno pulo.
- Ok... Já que não consigo lembrar-me do nome da rapariga, vamos la procurar uma casa com iniciais por Wan.... Talvez assim a vou encontrar. – disse ela, dando um passo em frente, mas parando logo a seguir, virando a acabeça um pouco para a direita.
William estava a andar rapidamente em direcção a casa da Alice, puxando-a atraz de si, sem dar tempo para ela o impedir. Só a própria ideia do que lhe iria acontecer se ele parasse fazia-lhe tremer. Apesar disso, percorridos uns metros, William e Alice pararam, congelados. A mulher estava a olhar para eles. Devagar, os dois viraram a cabeça em direcção a ela e o que viram deixou os assustados.
 A estranha mulher sorria para eles, com um sorriso arrepiante e enorme, que deixava os seus dentes a vista. Sem pensar, os dois desataram a correr. Alice já nem precisava que o William a puxa-se atraz dele, tentando correr o mais rapido possivel até a casa. Não pararam nem uma vez até estarem dentro da casa com a porta da frente fechada. O impacto provocou um barulho imenso, obrigando-os a fechar os ouvidos por momentos.