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3.26.2011

Magia da Alice: Inicio da Jornada parte 1

 O Inesperado

 Era manha na Headom Street. Os pássaros cantavam e podia-se ouvir o ronronar leve dos gatos e cães que por ai andavam. As casas, alinhadas, com os seus dois andares e jardins pequenos, cheios de flores, gnomos de jardim e vasos, faziam parte da paisagem urbana. Não havia movimento e o sol, alegre como sempre, incidia sobre todos. As paredes castanhas das pequenas vivendas e as suas varandas recheadas de flores davam um ar alegre e calmo. Tudo estava perfeito e silencioso, em perfeita harmonia.
Bem, quase tudo.
Na casa nº28, os habitantes acordavam stressados.
Eram ainda oito horas quando Alice Wandom acordou sobressaltada por causa do seu alarme que não parava de tocar.
 - Bolas... - queixou-se Alice - esqueci-me de  desligar o alarme.
Era um dia de Domingo muito soalheiro e, apesar de serem apenas oito horas, a mãe da Alice, Lily, já estava acordada, a preparar o pequeno almoço para todos. Ainda de pijama, Alice desceu as escadas da sua casa e entrou na cozinha a bocejar.
 - Bom dia, mãe.
 - Bom dia querida, então já acordada? - interrogou, a sorrir.
Ignorando o que a mãe disse, Alice foi buscar uns biscoitos e um pacote de leito, sentando-se na mesa a comer. Olhava para a mãe como muitas vezes o fez, examinado-a um pouco. A mãe da Alice era uma mulher um pouco baixo, uns metro e cinquenta e seis, mas apesar disso tinha uma força enorme e um carácter muito forte. Tinha os cabelos longos, grossos e ondulados, de cor castanho claro e os seus olhos tinham uma cor um pouco estranha, visto que parecia que mudavam de cor, as vez tinham uma cor de  âmbar e outras vezes mais escuros, pelo que era difícil defini-los. Esses eram muito abertos, dando a impressão de que ela podia ver qualquer coisa através das pessoas.
- Bom dia querida! Bom dia Alice! - disse o pai da Alice, que acabou de entrar na cozinha, indo dar um beijo na mãe. - Então? Dormiste bem? - perguntou ele, pegando numa tosta e indo para a porta.
- Que nem uma morta! - respondeu Alice com algum sarcasmo na resposta.
O pai dela saiu da cozinha, mandando uma gargalhada forte por cima do seu ombro.
Ele, pelo contrario da mãe, era um homem alto, de um metro e oitenta, que era extremamente inteligente e de carácter leve. Tinha cabelos pretos rebeldes, por causa dos quais todos pensavam que ele não se penteava, sendo possível a Lily dizer-lhe para se pentear vezes sem conta. Tinha olhos verdes como de uma árvore e que davam a impressão de que toda a natureza estava presente neles.
Esses dois eram bem sucedidos no trabalho e bem conhecidos na sociedade. O Bill, o pai, era um medico bem famoso devido as suas operações bem sucedidas, e a Lily era a gerente da empresa "Diamond", que era uma empresa relacionada com beleza.
 - Sabes - disse ela parando e virando-se para Alice - se continuares a olhar para mim desta maneira, pode abrir-se um buraco? - perguntou-lhe ela, a sorrir.
 - Ha, ha. - respondeu Alice, irritada
 - Querida, espero que te lembres do aniversario da tua prima...
 - Eu sei... quem é que poderia esquecer-se? É a menina preferida que faz anos... mas é só daqui a duas horas por isso não importa... - disse Alice, levantando-se e encaminhando-se para o seu quarto.
 - Alice! - disse ela com uma voz um pouco mais irritada e superior, que se parecia com aquela que ela utilizava no trabalho.
Ignorando a sua mãe, ela dirigiu-se as escadas e subiu para ir ao se quarto que ficava no piso de cima. Chegando lá, Alice suspirou e entrou no seu quarto, quase a correr. Este não era grande e as coisas que lá se encontravam também não eram muitas.
O seu quarto tinha uma cama de casal, apesar de ela pensar que uma cama para um chegava, que estava de costas, junto a janela. Na cama estavam postos uns cobertores verdes, com algumas riscas azuis, deixando isso parecer como sendo um lugar de paz. As paredes do quarto apresentavam um tom de verde claro, de modo a deixa-lo mais acolhedor. Ao pé da cama estavas duas mesas de cabeceira, ligadas a essa. que apresentavam duas lâmpadas de mesa simples, sem terem nenhuma cor nelas. Na mesa esquerda estava o alarme enquanto na direita estava um livro, meio aberto, que dava a impressão de que estava a ser lido. Do lado esquerdo da porta de entrada para o quarto estava um armário alto, de cor castanha, feita de madeira, sendo esta instalada de forma a parecer que entrava na parede, sendo  ligado, a certa altura, a mesa mais ampla, também castanha e de madeira, tendo lá um computador e um conjunto de estantes instaladas, de modo a suportar a colecção massiva de livros. de modo a tornar este lugar mais feminino e mais acolhedor, podiam-se ver vários peluches, quer na mesa de estudo, quer na cama, deixando o lugar parecer mais divertido.
Deitando-se na cama, Alice relembrou o acontecimento que ira acontecer nesse dia, o aniversario da sua prima. Ela detestava-a, quase tanto como o seu aniversario. Todos os anos, ela era humilhada de alguma maneira perante todos os seus familiares e amigos da Macy. Era detestável.
Levantando-se da cama,a Alice, como sempre fazia de manha, olhou pela janela para a casa dos Cold, suspirando, vendo que o William ainda não tinha acordado. Voltando a olhar para a parede verde do seu quarto, ela começou a sentir-se um pouco mais calma, já que o verde parecei ter esse efeito nela. Resolvendo ir a net, Alice aproximou-se da mesa de estudo e ligou o computador portaltil que ela tinha lá. Quando este ligou, Alice começou a pesquisa coisas ao acaso. Aborrecendo-se cedo e não tendo o que para fazer, ela acabou por desliga-lo. Não tendo nada para fazer, Alice levantou-se da cadeira e foi deitar-se novamente na cama, quando foi sobressaltada por sua mãe, que tinha começado a gritar com o George, o seu irmão mais velho. Este era inteligente, tal como os país, mas essa inteligência nem sempre era utilizada de forma correcta, sendo ele na maioria dos casos considerado como um palerma, que preferia lutar e gozar dos mais fracos. Era alto, com cabelos espessos e castanhos escuros e olhos castanhos claros.
A mãe da Alice chateava-se com ele todos os dias e desta vez era por causa da roupa que ele vestiu para a festa. Alice espreitou um pouco e reparou que George vestiu uns jeans pretos e uma t-shirt preta também. "Ele nunca aprende?" interrogou-se Alice e voltou a entrar no quarto, trocando de roupa para algo velho, visto que ainda não queria vestir o seu novo vestido vermelho. Abrindo a porta do armário para ver se encontrava umas calças, ela olhou pelo espelho que estava lá pendurado, vendo uma miúda completamente diferente daquilo que ela sempre imagina.
Esta tinha cabelos lisos e ruivos, que lhe davam pelos ombros. Tinha olhos azuis, que se pareciam com o céu, com umas pestanas longas e espessas. Tinha uma pele de cor de pêssego que era leve, mas que tornava-a numa miniatura de deusa, apesar de ela não considerar-se assim. "Porque é que eu não sou como ele?" perguntou-se Alice, pegando numas calças e vestindo-as "Não é suposto eu ter olhos verdes ou castanhos?".

2 comments:

  1. I bet this is a nice story. However, I don't understand some of the scenes.
    Maybe it's due to the English translation?

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    1. It may be it... I checked and everything is ok on my language but I already saw some strange things when I put it in English... Gland you likes it :)

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