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3.27.2011

Magia da Alice: Inicio da Jornada parte 1-2


Irritada, Alice fechou a porta do armário, indo dar uma olhadela pela janela do quarto. Desta vez, ela viu o William acordado, estando ele no jardim da sua casa. A volta não havia movimento. Reparando no William, Alice ficou chocada, dando um passo atrás, sendo o resto dos passos a correr, dirigindo-se a porta de entrada.
- Alice? - chamou a mãe, reparando que ela estava a calçar os sapatos - estas a pensar ir aonde?
- Ehhh.... Eu.. Vou a casa do William. Esqueci-me de uma coisa. Eu já volto. - disse ela, dando um leve beijo na bochecha da mãe e saindo rapidamente pela porta.
Quando a Alice saiu, a mãe dela ainda ficou na entrada a olhar para a porta. Quando ela se virou finalmente, deixando escapar um leve suspiro, ela viu o seu marido a olhar para ela com preocupação. Chegando-se a ele e sendo abraçada, ela disse:
- Temos de lhe contar Bill.
- Eu sei querida. - disse ele, abraçando-a mais ainda.
Quando a Alice saiu de casa, ela olhou se o William ainda estava la. Certificando-se de que estava ela começou a aproximar-se mais da casa, mas de modo silencioso e suspeito. Se alguém a visse pensariam que ela ia assaltar a casa. Abrindo a cerca, Alice deu um passo em frente, sem pedir autorização, dirigindo-se ao jardim. Chegando lá ela viu o William. Apesar de este estar de costas para ela, ela conseguiu ver o que ele estava a fazer, deixando escapar um  "Ah.." o que a denunciou. Virando-se na direção do som, William deparou-se com Alice:
- O que estas aqui a fazer? - perguntou ele, gritando, deixando cair o vaso devido a perda de concentração, que partiu-se e espalhou pedaços por todo o relvado.
William era um rapaz de mesma idade que Alice, ou seja, de 15 anos. Apresentava um cabelo loiro rebelde, que lhe dava um ar de superior, e tinha uns olhos verdes. Olhando neles, ela sentia-se sempre relaxada e calma, mas naquele instante eles estavam brilhantes e pareciam estar cheios de raiva, o que deixou-a assustada. reparando que ela deu um passo a traz, William acalmou-se e tentou não transparecer a raiva que sentia nesse momento, arrependendo-se de ter-lhe gritado, pois ele viu que la estava com medo dele, o que o deixou de mal humor.
- O que estas aqui a fazer? - perguntou ele outra vez, mas desta vez de uma forma mais calma.
Recuperando a clama, depois de olhar para os olhos dele que estavam já mais calmos, Alice começou a amaldiçoar-se por ter reagido assim.
- Eu... Bem.. Olhei pela janela.. E... Vi-te a levitar um vaso. - respondeu com alguma hesitação.
- Estas maluca? Os humanos não sabem levitar coisas! - retorquiu ele, começando a rir-se baixinho.
- Eu sei bem o que vi! Não sou nenhuma maluca! - ripostou, irritada.
- Wandom.. Ouve...
- Não me digas que sou maluca. O vaso, que esta partido, é a prova disso! - disse ela.
Olhando para ele e vendo de que ele estava a procura de uma resposta, Alice estava seria e irritada. Ela nunca estava assim tão irritada com ele desde que ele mudou-se para la. Depois, de repente, ela olhou surpreendida para William.
- Como é que me chamaste?
- Wandom! - respondeu ele surpreendido.
- Wandom? - Alice ficou ainda mais irritada. - Sabes eu tenho um nome. Que tal aprenderes-o de uma vez e por todas. O nome é Alice. Agora repete...
- Para que? - perguntou ele perdido.
- Para eu ter a certeza de que sabes o meu nome! - disse ela, verificando de que um pequeno sorriso estava a aparecer na cara dele, mas esse esvaeceu tão rapidamente que podia ter sido só impressão dela.
Olhando para lado, ela reparou no vaso partido e lembrou-se da razão pela qual ela estava la.
- Mas esse não é o tema em questão! - disse ela ficando ainda mais irritada por ter perdido o raciocínio. - Explica-me isto! - disse ela apontando para o vaso.
William olhou para ela e depois para o vaso. Verificando que não há outra solução, ele disse:
- Sim... Eu levitei o vaso. - disse ele, reparando mais tarde que Alice apresentava uma cara de surpresa mas também uma de triunfo por ter tido a razão. - Tenho poderes magico, sendo exigido que eu vá para a Escola de Magia no inicio deste ano letivo.
Isso deixou-a paralisada. Recuperando a calma, ela falou:
- Escola de que? Magia? Mas... Utilizar magia por homens não é possível. Isso esta para alem da realidade humana. - disse ela, não querendo acreditar naquilo que ele disse.
- Foi o que eu te disse. - disse ele suspirando. - Se não tivesses exigido a verdade, não irias saber disso. Agora vou ter de te apagar a memoria! - anunciou, começando por levantar a mão.
- Vais o que? - perguntou ela, olhando chocada para William.
- É necessário para proteger o mundo magico! -  disse ele, dando um passo em frente.
Alice, que estava chocada, finalmente regressou e deu um passo a traz, movendo a cabeça em sinal de negação. reparando no gesto dela, William parou, baixando a mão.
- Preferes ferir-me do que deixar escapar o segredo? - perguntou ela assustada.
- Eu não te iria ferir, era só apagar a memoria sobre esta conversa?
- E quem disse que eu estava de acordo. Apagar a memoria ou ferir-me é a mesma coisa. - disse ela, deixando escapar algumas lágrimas. Reparando nelas, William sentiu-se culpado por a fazer chorar, dando alguns passos em frente, parando quando reparou que Alice estava a dar passos a traz, cada vez que ele aproximava-se. Sentindo-se a beira de um ataque de choro forte, Alice virou-se e fugiu, gritando
- Odeio-te! -  deixando William no jardim, sozinho e paralisado.
 Alice entrou na casa a chorar, correndo para o seu quarto e fechando a porta na cara do George. "Estúpido!" pensou ela, deitando-se na cama e chorando para a almofada. "Porque é que é que me preocupo com ele?" interrogou-se, fechando os olhos. De repente, ouviu uma panca na porta e um grito do seu irmão para se despachar pois dai a uma hora iam para a casa da sua prima. Deprimida, Alice levantou-se e, ainda com lágrimas nos olhos, olhou pela janela onde viu o William olhar para ela. Semicerrando os olhos, ela olhou para ele zangada e triste e, antes de ela perceber o que aconteceu, a janela do seu quarto e do dela fechou-se repentinamente, sem qual quer aviso. Pensando ser só o vento, Alice entrou na casa de banho e ligou a agua quente enquanto tirava a roupa e olhava para o seu reflexo. Os seus olhos estavam vermelhos, tal como a cara. Esperando que isso passa-se, entrou na agua quente que a ajudou a relaxar e a esquecer, mesmo que momentaneamente, o William. "O que sará que a Macy inventará hoje?" perguntou-se e suspirou um pouco, molhando o cabelo e pegando no seu champô. Por causa do trabalho da sua mãe, ela sempre tinha todo o tipo de cosmética, incluindo os champô e amaciadores. Estes eram muito bons e, as vezes, algumas das suas colegas compravam-nos a ela, um pouco mais barato do que no mercado, mas desde que a mãe da Alice o permiti-se. Saindo do banho, ela vestiu o vestido vermelho que a sua mãe lhe comprou e encaminhou-se para o quarto, onde encontrou a sua mãe a espera, já pronta para partir.
 - Alice! Porque demoras sempre tanto? - interrogou-a, olhando para ela.
 - Tive de tomar banho não? E só demorei quinze minutos.. não é para tanto.
Suspirando, ligou o secador e começou a secar o cabelo, enquanto examinava a mãe. Esta tinha um vestido verde curto, combinado com um laço amarelo e uns sapatos verdes claros com uma flor laranja. O vestido caia-lhe bem e era visível a sua silhueta e curvas. O cabelo estava apanhado elegantemente por um gancho em forma de flor e os acessórios eram simples mas bonitos, como uns brincos e colar de ouro. Não levava pulseiras, pois achava que não valia a pena, visto que sempre acabava por se esquecer delas nas festas, tendo de pedir que as devolvam depois. Enquanto Alice a examinava, esta por sua vez ia examinando a Alice. Era visível que a ultima chorou um pouco, o que fazia com que Lily se sentisse mal pois entendia que isso tinha algo haver com o William. Nunca gostou desse rapaz e muito menos agora que parecia estar a ficar cada vez mais próximo e próximo da Alice. Muitas vezes Alice ficava até tarde a falar com ele pelo telefone ou na net, sem reparar nas horas. Por um lado isso era até bom, pois Alice sempre fora um pouco reservada mas a verdade é que Lily não gostava nada que Alice passa-se tanto tempo com o William. Apesar disso, nunca o demonstrava, ficando sempre em silencio mas desta vez, teria que falar com o rapaz.
 - Já esta! - exclamou satisfeita Alice, interrompendo o raciocino da Lily. - Pensei que nuca estaria pronta...
A mãe da Alice olhou para ela de modo reprovador e pegou na escova, fazendo-a sentar outra vez.
 - Nem penses que vais assim.. - avisou-a e começou a escovar o seu cabelo.
Em poucos segundos, o cabelo da Alice estava liso e brilhante. A Lily tinha uma precisão tal que era difícil entender o que ela fazia, sem ficar com uma dor de cabeça. Obrigou a Alice a fecha os olhos e em menos de 30 minutos, transformou-a ainda mais. Alice já era bonita por natureza mas depois disso, estava ainda mais. Os seus olhos azuis estavam realçados por causa de um lápis preto que Lily utilizou e os cabelos, apanhados como se ela fosse uma noiva, dava um ar sofisticado e chique a rapariga. Ainda por cima, esta estava a utilizar uns brincos longos que condiziam com o vestido e os sapatos de salto que ela normalmente utilizava foram substituídos por uns sapatos em agulha, vermelho bordo.
 Sem dizer nada, Lily obrigou-a a sair de casa, onde o George e o Bill já as esperavam. Os dois ficaram sem saber o que dizer quando as viram, pois estavam ainda mais belas que normalmente. Com um olhar de reprovação, Alice obrigou-o George a entrar antes que este fizesse comentários disparatados quando ela viu o William a olhar para ela de boca aberta do seu quintal. Esta ignorou-o e ele ficou ainda mais chocado e triste. Sentando-se sem dizer nada, Lily observou que a atitude de Alice para com o William tinha mudado, o que a deixou com um prazer enorme.

3.26.2011

Magia da Alice: Inicio da Jornada parte 1

 O Inesperado

 Era manha na Headom Street. Os pássaros cantavam e podia-se ouvir o ronronar leve dos gatos e cães que por ai andavam. As casas, alinhadas, com os seus dois andares e jardins pequenos, cheios de flores, gnomos de jardim e vasos, faziam parte da paisagem urbana. Não havia movimento e o sol, alegre como sempre, incidia sobre todos. As paredes castanhas das pequenas vivendas e as suas varandas recheadas de flores davam um ar alegre e calmo. Tudo estava perfeito e silencioso, em perfeita harmonia.
Bem, quase tudo.
Na casa nº28, os habitantes acordavam stressados.
Eram ainda oito horas quando Alice Wandom acordou sobressaltada por causa do seu alarme que não parava de tocar.
 - Bolas... - queixou-se Alice - esqueci-me de  desligar o alarme.
Era um dia de Domingo muito soalheiro e, apesar de serem apenas oito horas, a mãe da Alice, Lily, já estava acordada, a preparar o pequeno almoço para todos. Ainda de pijama, Alice desceu as escadas da sua casa e entrou na cozinha a bocejar.
 - Bom dia, mãe.
 - Bom dia querida, então já acordada? - interrogou, a sorrir.
Ignorando o que a mãe disse, Alice foi buscar uns biscoitos e um pacote de leito, sentando-se na mesa a comer. Olhava para a mãe como muitas vezes o fez, examinado-a um pouco. A mãe da Alice era uma mulher um pouco baixo, uns metro e cinquenta e seis, mas apesar disso tinha uma força enorme e um carácter muito forte. Tinha os cabelos longos, grossos e ondulados, de cor castanho claro e os seus olhos tinham uma cor um pouco estranha, visto que parecia que mudavam de cor, as vez tinham uma cor de  âmbar e outras vezes mais escuros, pelo que era difícil defini-los. Esses eram muito abertos, dando a impressão de que ela podia ver qualquer coisa através das pessoas.
- Bom dia querida! Bom dia Alice! - disse o pai da Alice, que acabou de entrar na cozinha, indo dar um beijo na mãe. - Então? Dormiste bem? - perguntou ele, pegando numa tosta e indo para a porta.
- Que nem uma morta! - respondeu Alice com algum sarcasmo na resposta.
O pai dela saiu da cozinha, mandando uma gargalhada forte por cima do seu ombro.
Ele, pelo contrario da mãe, era um homem alto, de um metro e oitenta, que era extremamente inteligente e de carácter leve. Tinha cabelos pretos rebeldes, por causa dos quais todos pensavam que ele não se penteava, sendo possível a Lily dizer-lhe para se pentear vezes sem conta. Tinha olhos verdes como de uma árvore e que davam a impressão de que toda a natureza estava presente neles.
Esses dois eram bem sucedidos no trabalho e bem conhecidos na sociedade. O Bill, o pai, era um medico bem famoso devido as suas operações bem sucedidas, e a Lily era a gerente da empresa "Diamond", que era uma empresa relacionada com beleza.
 - Sabes - disse ela parando e virando-se para Alice - se continuares a olhar para mim desta maneira, pode abrir-se um buraco? - perguntou-lhe ela, a sorrir.
 - Ha, ha. - respondeu Alice, irritada
 - Querida, espero que te lembres do aniversario da tua prima...
 - Eu sei... quem é que poderia esquecer-se? É a menina preferida que faz anos... mas é só daqui a duas horas por isso não importa... - disse Alice, levantando-se e encaminhando-se para o seu quarto.
 - Alice! - disse ela com uma voz um pouco mais irritada e superior, que se parecia com aquela que ela utilizava no trabalho.
Ignorando a sua mãe, ela dirigiu-se as escadas e subiu para ir ao se quarto que ficava no piso de cima. Chegando lá, Alice suspirou e entrou no seu quarto, quase a correr. Este não era grande e as coisas que lá se encontravam também não eram muitas.
O seu quarto tinha uma cama de casal, apesar de ela pensar que uma cama para um chegava, que estava de costas, junto a janela. Na cama estavam postos uns cobertores verdes, com algumas riscas azuis, deixando isso parecer como sendo um lugar de paz. As paredes do quarto apresentavam um tom de verde claro, de modo a deixa-lo mais acolhedor. Ao pé da cama estavas duas mesas de cabeceira, ligadas a essa. que apresentavam duas lâmpadas de mesa simples, sem terem nenhuma cor nelas. Na mesa esquerda estava o alarme enquanto na direita estava um livro, meio aberto, que dava a impressão de que estava a ser lido. Do lado esquerdo da porta de entrada para o quarto estava um armário alto, de cor castanha, feita de madeira, sendo esta instalada de forma a parecer que entrava na parede, sendo  ligado, a certa altura, a mesa mais ampla, também castanha e de madeira, tendo lá um computador e um conjunto de estantes instaladas, de modo a suportar a colecção massiva de livros. de modo a tornar este lugar mais feminino e mais acolhedor, podiam-se ver vários peluches, quer na mesa de estudo, quer na cama, deixando o lugar parecer mais divertido.
Deitando-se na cama, Alice relembrou o acontecimento que ira acontecer nesse dia, o aniversario da sua prima. Ela detestava-a, quase tanto como o seu aniversario. Todos os anos, ela era humilhada de alguma maneira perante todos os seus familiares e amigos da Macy. Era detestável.
Levantando-se da cama,a Alice, como sempre fazia de manha, olhou pela janela para a casa dos Cold, suspirando, vendo que o William ainda não tinha acordado. Voltando a olhar para a parede verde do seu quarto, ela começou a sentir-se um pouco mais calma, já que o verde parecei ter esse efeito nela. Resolvendo ir a net, Alice aproximou-se da mesa de estudo e ligou o computador portaltil que ela tinha lá. Quando este ligou, Alice começou a pesquisa coisas ao acaso. Aborrecendo-se cedo e não tendo o que para fazer, ela acabou por desliga-lo. Não tendo nada para fazer, Alice levantou-se da cadeira e foi deitar-se novamente na cama, quando foi sobressaltada por sua mãe, que tinha começado a gritar com o George, o seu irmão mais velho. Este era inteligente, tal como os país, mas essa inteligência nem sempre era utilizada de forma correcta, sendo ele na maioria dos casos considerado como um palerma, que preferia lutar e gozar dos mais fracos. Era alto, com cabelos espessos e castanhos escuros e olhos castanhos claros.
A mãe da Alice chateava-se com ele todos os dias e desta vez era por causa da roupa que ele vestiu para a festa. Alice espreitou um pouco e reparou que George vestiu uns jeans pretos e uma t-shirt preta também. "Ele nunca aprende?" interrogou-se Alice e voltou a entrar no quarto, trocando de roupa para algo velho, visto que ainda não queria vestir o seu novo vestido vermelho. Abrindo a porta do armário para ver se encontrava umas calças, ela olhou pelo espelho que estava lá pendurado, vendo uma miúda completamente diferente daquilo que ela sempre imagina.
Esta tinha cabelos lisos e ruivos, que lhe davam pelos ombros. Tinha olhos azuis, que se pareciam com o céu, com umas pestanas longas e espessas. Tinha uma pele de cor de pêssego que era leve, mas que tornava-a numa miniatura de deusa, apesar de ela não considerar-se assim. "Porque é que eu não sou como ele?" perguntou-se Alice, pegando numas calças e vestindo-as "Não é suposto eu ter olhos verdes ou castanhos?".

Uma história fantastica

Neste blog vou publicar uma história que eu e uma amiga minha inventamos. Espero que gostem